Tuesday, June 29, 2004

Monday, June 28, 2004

Sempre Agustina

«É preciso sentir que não é fácil escrever - como não é, de resto, fácil viver.»

[Entrevista, Público, 28.06.2004]

Sunday, June 27, 2004

Conversa de “gajas”

[prequela]
- Estás em Bruxelas? Traz-me aqueles chocolates que eu adoro.
- Não tinhas cortado com os doces?
- Oh, traz, traz. Eu juro que como devagarinho.
 
[alguns dias mais tarde]
- Encontramo-nos no café para eu finalmente te dar o teu presente?
- Claro. O que é que me trouxeste?
- Os tais chocolates. Não foi isso que me tinhas pedido?
- Estás louca?! Trouxeste-me chocolates? Não sabes que estou de dieta?
 

Saturday, June 26, 2004

Nem mais

«Se o PS tivesse perdido, Ferro Rodrigues seria com certeza responsabilizado pela derrota. É para mim eticamente inaceitável que pretendam sonegar-lhe a vitória.»

Não tenho especial empatia pelo líder do PS (não é pessoal, é, aliás, extensível aos demais partidos) mas acho vergonhosa a forma como o têm tratado.
Concordo com absolutamente tudo o que diz o Manuel Alegre, no seu artigo no Expresso de 26 de Junho, “Golo e autogolo”.

You're joking, right?

«Era preferível que não houvesse tantas bandeiras nas janelas – mas existisse mais empenhamento no dia-a-dia para o progresso e o prestígio do país.»

[Editorial do Expresso, “A moda das bandeiras”, 26.06.2004]

Esta afirmação vinda do mesmo jornal que ofereceu 170 000 bandeiras aos seus leitores é para ser lida de forma irónica, não é?

Friday, June 25, 2004

Observatório de mails (II)

25.06.04, de um amigo inglês (claro):
«I think it's fair to say the best team won. But if we can find a striker who kicks the ball like the Portuguese goal keeper we'll be unstoppable at the world cup!!»

Que comovente. Não só dá a mão à palmatória, como ainda elogia. Bless him.

Observatório de mails (I)

24.06.04, de uma amiga alemã (claro):
«I hope you send the brits home! Fingers crossed»

Done! Foi só um bocadinho mais tarde (mas com muito sofrimento) do que dizia a brilhante t-shirt no público: «Last plane to London: 10.30 pm»

Carta Aberta à Desassossegada

Vinha penitenciar-me por sequer me ter passado pela cabeça que não verias o jogo. Shame on me.
Deus te livre das dores de dentes.
Mereces um lugar no camarote vip para o próximo jogo ou, quiçá, no banco com o Scolari.

Beijinhos,
Aguarela

Adivinhem lá

As cores desta aguarela hoje.
Need a hint? São cores vitoriosas, triunfantes, gloriosas...

[Só um mero jogo de futebol? Excêntricos, como diz o João. No mínimo.]

Thursday, June 24, 2004

Que sufoco

Como me costumavam dizer quando era miúda e me espetava contra algum muro (o que era frequente): «pronto, já passou, já passou».

Tá tudo doido

O maradona resolve dedicar páginas e páginas do seu belíssimo blog a um jogador neste momento impronunciável. Que mau agoiro. O rapaz joga muito, é verdade (embora pareça mais jogador de rugby), mas isto hoje não cai nada bem. No mínimo, exigia-se o dobro do espaço a bajular “o nosso” do duelo Ro-Ro.

Sara, desejo-te muita sorte para a cirurgia, que corra tudo às mil maravilhas, que o pós-operatório não seja traumático, blá-blá-blá, blá-blá-blá, mas, dê lá por onde der, tens mesmo de ver o jogo, ok?

Tuesday, June 22, 2004

Tese/Antítese

(Sem querer entrar por questões técnicas, para as quais não estou habilitada) é suposto confiarmos num treinador que admite ter dificuldades em “levantar a moral” em casa?

[E daí, segundo consta, a equipa italiana tinha direito a 60 minutos de privacidade por dia com as suas respectivas mulheres/namoradas e não lhes valeu de muito]

Monday, June 21, 2004

Ah…

É nestas alturas que sabe bem ser português e viver tudo “a 8 ou 80”. Com tanto festejo alguém diria que não ganhámos a final?
Ainda.
[Há que aproveitar ao máximo a actual fase de euforia.]

Sunday, June 20, 2004

Deixa. Deve ser por não perceberes nada de futebol

Não consigo entender por que raio é que, como muitos têm dito, Portugal merece menos passar à fase seguinte do que a Espanha (que, do pouco que tenho visto, não tem jogado nada por aí além), do que a Itália (que se prepara para passar mais uma vez à fase seguinte na base do empate), ou do que a França (que, para grande decepção dos apreciadores de bom futebol, já só vai lá com o toque de génio do Zizou).

«Diz qualquer coisa de esquerda» (como diria o Nanni Moreti)

- Não há paciência para a Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Espanha…
- Estás contra os grandes, é?
- Estou pelos pequenos.

Saturday, June 19, 2004

Parabéns, Chico [É esta a minha (difícil) escolha. Nós sabemos bem porquê]

Atrás da porta

(Chico Buarque/Francis Hime, 1972)

Quando olhaste bem nos olhos meus
E o teu olhar era de adeus
Juro que não acreditei
Eu te estranhei
Me debrucei
Sobre teu corpo e duvidei
E me arrastei e te arranhei
E me agarrei nos teus cabelos
No teu peito
Nos teus pelos
Teu pijama
Nos teus pés
Ao pé da cama
Sem carinho, sem coberta
No tapete atrás da porta
Reclamei baixinho

Dei pra maldizer o nosso lar
Pra sujar teu nome, te humilhar
E me vingar a qualquer preço
Te adorando pelo avesso
Pra mostrar que inda sou tua
Só pra provar que inda sou tua...

[Adoro letras melodramáticas!]

Barrigada

Deve ser por isto que a gula é um dos sete pecados mortais…

[Ainda assim, o prazer compensou, de longe, a dor de barriga. Está visto: não tenho salvação possível.]

Friday, June 18, 2004

Todos os dias são dias especiais

É tão bom apercebermo-nos que há pessoas imprescindíveis. Que, sem elas, a nossa vida seria infinitamente mais pobre.
No fundo, é só este o intuito de certos dias: tornar aquele que é o pano de fundo de todos os outros flagrantemente visível.

Desde sempre e para sempre

Há sinais inequívocos. Amor é, sem dúvida, a melhor forma de nos descrever. Quando penso em ti, até amizade parece pouco.

Muskinha

É engraçado contrapor a instabilidade emocional (momentânea!) que parece pautar o teu blog com a estabilidade que me transmites.
O teu carinho é uma constante. Tal como a tua presença na minha vida.

Arco-íris

É o que se avista nesta aguarela só por saber que vos tenho sempre comigo.

Adoro

Receber flores de alguém muito especial.

Cerejas

É a minha fruta de eleição para o Verão. Nenhuma outra lhe faz sombra nesta época. Nenhuma outra me desperta tanta sofreguidão.
Hoje encontrei em casa dos meus pais, à minha espera, uma taça enorme cheia delas. Daquelas gordas, cor de vinho, sumarentas, absolutamente deliciosas. Todas só para mim, neste dia.

Thursday, June 17, 2004

Got a better alternative?

A minha irmã – jovem médica, linda e, obviamente, fã deste blog (tal como a minha madrinha, aliás) – já atendeu os primeiros adeptos nas urgências.
[após a sutura]
- This will probably hurt in the next few hours. You might want to consider taking some painkillers.
- Oh yeah, Su-per-bock!

Reminiscências

«Hoje quando passo em frente do Liceu Camões olho cuidadosamente para todos os lados, porque a vida desenhou um arco em que a fragilidade e o pânico regressam frequentemente

[Eduardo Prado Coelho, Público, 17 Junho 2004]

Wednesday, June 16, 2004

Casal falido

Materializou-se na minha cabeça esta designação para se referir àqueles que preferem acomodar-se e viver na ilusão de que ainda são um casal. Por norma, fazem-no por muito tempo, por um tempo inexplicável, até finalmente se aperceberem de que já não conseguem enganar ninguém, nem mesmo a eles próprios.
É, de facto, frequente a aparência ser duradoura e a realidade bastante mais efémera.

Tuesday, June 15, 2004

Ainda o século XX

A relutância e dificuldade em dizer “século passado”, a que se refere o Pedro Lomba, são exemplificativas. A nossa sensação de pertença mais ao século XX do que ao XXI decorre daquele com que mais nos identificamos. Chegará a altura em que deixará de ser assim. Mas confirma-se: para o virar da página, muito contribuirão não só o distanciamento de determinados eventos, como o desaparecimento de certas figuras e suas respectivas substituições.

Gostei

Da frase do Celso Martins, «O século XX está mesmo quase a acabar», ao se referir à morte de Ray Charles.
Enquadrar um determinado momento histórico com base em acontecimentos e nas pessoas que neles intervêm, mais do que em datas inócuas, parece-me fazer todo o sentido.

Comentário de quem me conhece bem

Achaste mesmo que tinhas necessidade de voltar a fazer o teste?

Monday, June 14, 2004

Verdade absoluta

«Old clothes carry too much past relationship baggage.»

Já dei por mim a escolher roupa para determinados jantares, passeios ou idas ao cinema, consoante a sua… prévia utilização.
Para quem, como eu, tem alguma dificuldade em encerrar ciclos e separar as águas, torna-se bastante menos (emocionalmente) confuso.

Carrie versus Charlotte

Descobri um divertimento ainda mais giro – mas, reconheço, com o seu quê de obsessivo – nos testes da Bomba: responder instintivamente primeiro, e depois tentar responder como o faria há uns tempos atrás. O resultado foi a Carrie seguida da Charlotte.
Parece que esta aguarela está finalmente a amadurecer. Mas não vos vou dizer qual é a resposta que basicamente diferencia uma da outra…

[Adenda: Não, não é a do casamento]





You Are Most Like Carrie!


You're quirky, flirty, and every guy's perfect first date. But can the guy in question live up to your romantic ideal? It's tough for you to find the right match - you're more than a little picky. Never fear... You've got a great group of friends and a great closet of clothes, no matter what!

Romantic prediction: You'll fall for someone this year... Totally different from any guy you've dated.






You Are Most Like Charlotte!


You are the ultimate romantic idealist. You've been hurt before, but that hasn't caused you to give up on love. If anything, your resolve to fall in love is stronger than ever. And it's this feminine optimism that men find most appealing about you.

Romantic prediction: That guy you are seeing (or crushing on)? Could be very serious - if you play your cards right!

Which Sex and the City Vixen Are You Most Like?
Take This Quiz Right Now!



Sunday, June 13, 2004

Irritou-me solenemente

A forma como a selecção francesa ganhou o jogo nos últimos minutos.

Episódio eleitoral

A minha irmã pediu-me boleia para ir votar. Sabendo da sua intenção de voto, disse-lhe que estava muito calor e que o melhor era ficar em casa a descansar. Lá mais para o fim da tarde talvez, disse-lhe eu, esperançada que entretanto a preguiça cumprisse o seu papel.
Chamou-me fascizóide. Tive que a trazer comigo.

Debaixo-da-cama

A absolutamente ninguém além de ti me daria mais prazer dar as boas-vindas.

Resquícios (?) de machismo

Santana Castilho diz praticamente tudo o que eu gostaria de dizer sobre a questão das quotas para homens nas Faculdades de Medicina no seu artigo no Público.
Tenho, porém, alguma relutância em chamar-lhe “resquícios” de machismo quando verifico que as duas pessoas em causa, a ocupar presentemente postos de autoridade, saem praticamente incólumes e não são institucionalmente responsabilizadas pelas barbaridades que proferiram.

Saturday, June 12, 2004

Sabem o que mais?

Ainda não tinha exibido a bandeira nacional na minha varanda e vou fazê-lo hoje mesmo.

Pop Star

[Para uma belíssima descrição de verdadeira fã do concerto dos Pixies e um hilariante panorama geral dos restantes concertos e detalhes organizacionais, ver o post da Desassossegada.]

Eu limito-me a fazer só mais um ou dois comentários sobre o concerto do Lenny Kravitz.
É um facto que não tenho nenhum CD e que não iria de propósito ver um concerto dele mas isso não me impede de até lhe achar, a ele pessoalmente, alguma piada. Tem um estilo engraçado (pré-cabelo desfrisado, claro), tem muito bom gosto no que diz respeito aos óculos de sol (são sempre muito à frente) e tem um toque de anca que eu aprecio bastante. No entanto, o concerto foi cansativo. As músicas foram poucas e demasiado longas e ele falou infinitamente mais do que cantou. Sobretudo, esteve não sei quanto tempo com aquelas coisas do “yeahhooohh, oohhyeahh” para o público imitar que me tiram completamente do sério e praticamente todo o encore (e não só) foi dedicado a ser abraçado pelas inúmeras meninas que deliravam com a sua presença a escassos centímetros.
No final, suspirei “o Lenny é demasiado estrela para o meu gosto”.

A perfect walk on the memory lane

Os Pixies fazem parte da minha adolescência de uma forma muito especial. O concerto foi absolutamente fantástico (pese embora eu ter ouvido as duas primeiras músicas de longe, culpa dos quilómetros que inadvertidamente tive que andar até chegar ao recinto). Mas ainda que não o tivesse sido verdadeiramente, tenho a sensação que nunca me decepcionaria. Era suficiente ter o privilégio de os ver subir a palco e ir espreitando por entre os momentos em que me senti a fechar os olhos e a voltar uns bons anos atrás no tempo.

Friday, June 11, 2004

Testemunho de autoridade

«O único objectivo destas campanhas é esfregar o ego das estruturas partidárias que querem andar a passear os candidatos, e a mostrar a sua importância. Duvido que se ganhe um voto em tais exercícios e, para além disso, este tipo de campanha não deixa verdadeiro espaço a qualquer outra coisa distinta.»

[José Pacheco Pereira, Público, 10 Junho 2004]

Vale muito a pena ler o artigo do Pacheco Pereira sobre o que é aparentemente a fantochada das nossas campanhas eleitorais mas, principalmente, o que estas revelam da podridão inexorável dos aparelhos partidários.

Thursday, June 10, 2004

Até breve (quando já me tiver esquecido de quase tudo)

A primeira impressão que se tem de uma cidade tem tendência para perdurar, para resistir às tentativas de contrariar o primeiro impulso, quer se tenha adorado ou detestado.
Visitei Bruxelas pela primeira vez ainda muito novinha e logo a seguir a Paris. Escusado será dizer que, comparativamente, me pareceu uma cidade muito desengraçada e fartei-me de pedir à minha Mãe para voltar para trás.
Bastante mais tarde, a minha escolha de ir para Bruxelas estudar foi porque Paris e Roma não estavam disponíveis na altura - cidades para onde verdadeiramente o meu coração pendia.
No entanto, viver em Bruxelas despertou-me para os seus encantos, fez-me aprender a gostar. A gostar muito mesmo. É uma cidade cosmopolita, com gente de todos os cantos do mundo, óptimos restaurantes, bares extraordinariamente bem decorados, um centro histórico pequenino mas gracioso, todo o centro da Europa a um pulinho de distância... Só o tempo estraga tudo, mas, infelizmente, uma pessoa habitua-se.
Acima de tudo foi cá que me apaixonei. Paradoxalmente, porque o objecto do meu amor estava em Portugal. Foi cá que aprendi a esperar ansiosamente por uma carta (ao ponto de acordar de propósito à hora habitual do porteiro fazer as entregas e voltar para a cama para dormir muito mais aconchegada), foi cá que nos encontrámos para fazermos a nossa primeira viagem juntos, foi comigo cá que nos fomos conhecendo e aproximando. Bruxelas, para mim, será sempre uma cidade especial.

Monday, June 07, 2004

Uma curiosidade

A Leni Riefenstahl começa o prefácio do seu livro da seguinte forma: «L’Afrique pour moi, n’est pas un pays comme les autres: elle est devenue ma seconde patrie.»
Curiosa a forma como se refere a um continente imenso e diverso como se de um pequeno país aconchegante e acolhedor se tratara.
Embora num registo completamente diferente, fez-me lembrar a frase inicial da personagem interpretada por Merryl Streep no filme África Minha: «I once had a farm in Africa», como se se referisse a uma quinta algures no norte de Portugal.
Ambas as frases são uma marca do tempo.

L’Afrique de Leni Riefenstahl

«L’absence totale d’appréhension avec laquelle je me déplaçais là-bas fait aussi partie de l’attrait immense que l’Afrique exerce sur moi.»

Paragem obrigatória pela Evasions onde adquiri mais um magnifico livro de fotografias para a minha colecção privada. (Tenho andado um bocado obcecada com a ideia de ter em casa bons livros de fotografias que estejam sempre à mão de semear para alegrar os meus finais de tarde).
Desta vez comprei o famoso livro de fotografias de África de Leni Riefenstahl, fruto da sua viagem nos anos sessenta entre o Sudão e o Quénia, durante 10 meses, quase sempre sozinha. O livro é absolutamente fantástico.
Não a aplaudiria de pé. Acho o seu percurso, do ponto de vista humano, criticável. Mas, admito, ela é impressionante.

Sunday, June 06, 2004

Achei piada

Ao nome “L’homo erectus” para um bar gay.

Saturday, June 05, 2004

Deambulando pelas ruas de Bruxelas

De volta à cidade onde estudei e morei um ano, fiquei envergonhada com o pouco que me lembrava. O que é frequente acontecer. Como me costumam fazer ver, sou completamente desmemoriada.
Mas a falta de memória não é necessariamente má. Além de, selectivamente, relembrarmos apenas o essencial, nós, desmemoriados, temos a oportunidade de redescobrir. Uma oportunidade que, durante uma semaninha, vou aproveitar ao máximo.

Friday, June 04, 2004

Nick Lovers

Into My Arms

(Nick Cave)

I don't believe in an interventionist God
But I know darling that you do
But if I did I would kneel down and ask Him
Not to intervene when it came to you
Not to touch your hair on your head
But to leave you as you are
And if He felt He had to direct you
Then direct you into my arms
Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms
I don't believe in the existence of angels
But looking at you I wonder if that's true
And if I did I would summon them together
And ask them to watch over you
To each light a candle for you
To make bright and clear your path
And to walk like Christ in grace and love
And guide you into my arms
Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms
But I believe in love
And I know that you do too
And I believe in some kind of path
That we can walk down me and you
So keep your candle burning
Make a journey bright and pure
That you'll keep returning always and evermore
Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms oh Lord
Into my arms

Mudança radical de humor

Nada como uma boa noite de sono (sem pesadelos).
Acordei hoje muito mais apaixonada pela vida.

Tuesday, June 01, 2004

Impotência

A Rita tinha uma frase No Parapeito que eu guardei no meu coração: «A vida e a morte não deviam estar à distância de um lamento».

[O blog da Rita é dos meus favoritos. Continua a ser – apesar de ela, infelizmente, ter deixado de escrever – porque sempre que o releio sei que vou encontrar invariavelmente palavras carinhosas que me fazem bem. No Parapeito é de uma ternura imensurável. Faz bem à alma, reconforta o coração. Ajuda a chorar e a esvaziar o espírito, ajuda a rir e a enchê-lo de novo. É o branco da minha paleta.]

Coração apertado

Hoje acordei a sentir-me tão sozinha.
Só me apetece chorar. Chorar muito, chorar tudo, até esta angústia toda me abandonar finalmente.